Na tarde deste sábado (7), por volta das 16h30, uma equipe do 26º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal realizava abastecimento de viatura no Posto Ipiranga, localizado ao lado do restaurante McDonald’s, no setor central do Gama, quando foi surpreendida por dois homens em visível estado de nervosismo.
As vítimas relataram que haviam acabado de sofrer um roubo à mão armada nas imediações. Um dos homens informou que teve seu celular – um aparelho iPhone com capa branca – subtraído sob grave ameaça, após ser abordado por dois indivíduos armados com uma faca. As vítimas indicaram que os autores se encontravam ainda nas proximidades, nas redondezas de uma lavanderia situada dentro do próprio posto de combustíveis.
Diante da situação flagrancial, os policiais militares realizaram aproximação tática e abordaram dois suspeitos que deixavam o local, de acordo com as características informadas. Durante a revista pessoal, foi encontrado com um dos abordados o celular roubado. No momento da abordagem, o mesmo suspeito tentou se desfazer da faca utilizada no crime, arremessando-a sob um veículo estacionado. O objeto foi recolhido por uma testemunha que presenciou o ato e entregou espontaneamente a arma branca à equipe policial.
Em novo relato, a vítima explicou que se encontrava no interior da lavanderia lavando roupas quando foi surpreendida pelos dois autores. Um deles mostrou a faca e anunciou o assalto. Após subtrair o aparelho celular, os criminosos mantiveram a vítima no local por aproximadamente 20 minutos, exigindo a realização de uma transferência via PIX no valor de R$ 220,00, sob ameaça de ferimentos. Segundo o depoimento, a faca chegou a ser encostada na região abdominal da vítima como forma de coação.
A dupla foi imediatamente detida e conduzida à 20ª Delegacia de Polícia, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante por roubo majorado pelo emprego de arma branca e restrição de liberdade da vítima.
Durante a busca nos pertences dos detidos, os policiais encontraram, dentro da mochila de um dos indivíduos, um notebook. Questionado sobre a origem do equipamento, o abordado não soube explicar a procedência, limitando-se a dizer que o objeto “não era seu”. O item foi igualmente apreendido e apresentado à autoridade policial, que investigará se o bem está relacionado a outro crime patrimonial.
Fonte: PMDF